Jogos Mundiais – Área de Água Doce

Com o regresso na segunda-feira dia 18, da Selecção Nacional de Feeder, terminou a participação Portuguesa de água doce nos Jogos Mundiais da África do Sul.

Com partida de Lisboa no passado dia 7 de Fevereiro de toda a delegação portuguesa de água doce incluindo o Júri Internacional Engº João Vizinha, estiveram presentes em terras sul-africanas durante 11 dias as selecções Nacionais de Achigã Embarcado, de Carpas e de Feeder, representando ao mais alto nível a pesca desportiva Nacional nas respectivas disciplinas.

No programa deste evento salientou-se a cerimónia da abertura oficial que se desenrolou dia 8 de Fevereiro em Joanesburgo, com os discursos habituais, sendo bem extenso o do Senhor Ministro e onde o Presidente da CIPS deu início aos vários campeonatos do Mundo que faziam parte destes Jogos Mundiais.

Durante os dias da competição verificou-se uma preocupação da organização relativamente aos alojamentos que eram excelentes, mas em contrapartida a comida não era grande coisa e as bebidas eram todas pagas à parte, facto este, que origina sempre mau estar entre principalmente os portugueses que estão fartos de ensinar ao Mundo como se organiza e como se respeita quem nos visita, enquanto que outros teimam em não querer aprender.

Quanto à participação das nossas selecções, as classificações são as que já foram divulgadas, realçando o 7º lugar coletivo no 15º Campeonato do Mundo de Pesca ao Achigã Embarcado e o 6º lugar da dupla: Eduardo Fouto e Pedro Rodrigues, assim como o 11º lugar coletivo no Campeonato do Mundo de Pesca à Carpa. É no entanto, de relevar o esforço e dedicação máxima de todos os nossos pescadores em competição. Em qualquer das disciplinas verificaram-se situações que foram surgindo e que prejudicaram e muito a nossa melhor classificação. Por exemplo: – uma caixa de velocidades partida do motor de um barco de uma das nossas duplas de achigã embarcado, nas carpas mais de 5 horas perdidas num hospital por causa de um anzol cravado com necessidade de anestesia o que inviabilizou uma melhor posição. Enfim, coisas que não deveriam acontecer, mas que acabaram por contribuir para que o nosso desempenho não tivesse sido o que pretendíamos.

Em nota final, uma presença muito digna dos nossos Selecionados que orgulha a Pesca Desportiva Nacional.

Resta-me em meu nome pessoal e da Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, desejar a todos muitas felicidades e grandes êxitos desportivos para 2019.

O Vice-Presidente de Água Doce

Bruno Valente